Passou-se tanto. Coisas que só quero esquecer, coisas que quero relembrar, outras que quero reviver. Baseia-se em alegrias e tristezas. É tão difícil viver neste mundo. Ninguém é verdadeiramente forte para aguentar os jogos da vida (o nosso jogo principal). Todos vamos a baixo, somos fracos, uns menos que outros. A vida é um jogo cheio de armadilhas e de surpresas. Magoa-nos quando menos queremos e surpreendo-nos pela positiva quando menos precisamos. É um jogo cheio de injustiça, de batota, e cheio de luta! Não podemos tentar fugir destas coisas, fazem parte dele. Apenas precisamos de ser fortes e seguir em frente. Somos os mais espertos mas os mais burros ao mesmo tempo! Somos os que me desiludem mais os que menos merecem viver, talvez! Vejo a vida, e tento leva-la a sorrir, mas ela também é feita para não sorrirmos, e chorarmos. Os erros são cometidos para aprendermos com eles, e querem que os cometamos, mas alguns destroem-nos a vida para sempre. Tudo o que se faz fica marcado para sempre. A vida não é para brincadeiras, todas as brincadeiras trazem consequências, sejam elas boas ou más. Não devemos nem podemos confiar em todos, porque aí haverá consequências ainda piores, somos atraiçoados quando menos esperamos. Hoje em dia não se pode fazer tudo o que se quer, porque simplesmente não dá. Porque a vida não o permite. Nós estragamos tudo, estragamos a vida. Estragamos o nosso jogo ao mais pequeno erro que cometamos. Eu admiro também a vida, porque é das coisas mais extraordinárias do mundo, mas será que vale sempre a pena ter o desfruto de a viver? Uma resposta subjectiva. Mas para mim nem sempre vale. Sofro e sofri tanto, por minha culpa e não só. Melhores amigos vão, melhores amigos vêm. Namorados infiéis, namorados verdadeiros, amigos falsos, amigos para durar, discussões, lutas, mortes, sonhos perdidos, sonhos impossíveis de alcançar, desmotivações, lágrimas mal derramadas, sorrisos forçados, abraços sem sentido, beijos sem sentimento, fúrias estúpidas, tristezas pequenas ou grandes, mentiras, amizades perdidas, livros fechados com páginas rasgadas e com páginas escritas a metade. Livros velhos, livros novos. Temos de aceita-los, vezes sem conta, embora o desejo não seja grande.
A definição de um mundo perfeito foi, é e sempre será inexistente.
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